terça-feira, 18 de dezembro de 2012



                                  Gabarito da atividade III



    1)  Sobre o que fala a notícia II?  E qual é a fonte da qual ela foi retirada? A notícia foi retirada da folha de São Paulo e fala sobre um homem que foi preso por roubar as bolsas de duas torcedoras que assistiam à final de México e África do Sul , na cidade de Cabo.
      
2)O texto 3 é uma notícia comprove isso .
O texto fala sobre uma novidade , é breve acerca do assunto atendo-se apenas a detalhes importantes como o que foi roubado , quais pessoas foram assaltadas e quem assaltou, é imparcial ,por não citar os nomes das pessoas que prenderam o bandido ou perseguiram e por utilizar a voz passiva colocando em primeiro plano o brasileiro que foi preso.

3) Por que no texto, o jornalista optou por escrever “ Wilson Delfin foi preso” e não citou quem o prendeu? O jornalista optou por trabalhar com a imparcialidade que é característica típica do gênero jornalístico, evitando citar as autoridades que prenderam Wilson Delfin que foi colocado em questão como “protagonista” ( informação principal) da notícia.

 4) Qual a intenção do autor do texto ao escrever a sentença “ [...] o brasileiro foi perseguido por um dos responsáveis pela segurança”, colocando "os responsáveis pela segurança" em segundo plano? O jornalista utiliza sempre que puder  o recurso da imparcialidade da notícia e  não comprometeu , nesse caso, os  responsáveis pela perseguição, optando até por ocultar seus nomes, colocando em evidência e em primeira mão o homem que roubou e foi perseguido, na frase representado  com o recurso anafórico “brasileiro”.

                                

                                     Refletindo acerca do texto "Papos"  

                                 
   Quantas vezes, conversando com alguém, ou mesmo ouvindo alguém falar, ou lendo um texto qualquer, saímos com a velha e conhecidíssima frase: "Ih! Fulano cometeu um erro de gramática aqui!"
Isso é muito comum, mas o tal erro do fulano não impede que a gente o entenda, não é verdade?
  Pois é. Acontece que existe uma diferença entre o que é erro e o que é agramatical na nossa língua
Você deve ter se lembrado de alguém conhecido que, no afã de se adequar ao padrão da língua, acaba exagerando na dose e cometendo os excessos do personagem do texto que acabou de ler. No texto, você viu que, apesar das inadequações e dos excessos cometidos pelo personagem, sua mensagem pode ser compreendida, ou seja, a gente acaba se entendendo.
   Muitos estudiosos da linguística afirmam que não existe erro quando se trata do uso da língua. Para eles, existe adequação a uma determinada situação comunicativa, já que o certo e o errado estão ligados a um uso da língua padronizado socialmente. Nesse caso, estaríamos falando do que é aceitável ou não, de acordo com o nível de adequação à norma padrão exigida por determinada situação. O fato de um falante dizer, por exemplo, "nós fomo" em lugar de "nós fomos" não impede que se faça entender, mas, obviamente, o compromete diante daqueles que o escutam. O entendimento não é afetado, mas o falante fica socialmente marcado de forma negativa. Como se vê, esse tipo de erro - e aqui estamos falando, sim, de erro, que é compatível com a ideia de inadequação - não impede a comunicação. Por isso, ele tem um caráter extralinguístico, que extrapola o nível da produção da fala e transborda para um nível de aceitabilidade social.
   Para que haja o que os linguistas chamam de agramaticalidade, é necessário que o falante viole as regras do seu sistema linguístico, o que dificilmente acontece. Quando isso acontece, a comunicação torna-se inviável, e não é porque houve uma inadequação que compromete a aceitação social do falante, mas porque a violação das regras tem um caráter estritamente ligado à construção linguística. Assim, se alguém resolve, por exemplo, alterar determinadas regras de organização de palavras num enunciado, impedirá que o ouvinte o compreenda, impedindo, consequentemente, a própria comunicação. Se eu disser: "Não hoje a criança o viu brinquedo lá", estarei infringindo regras segundo as quais o artigo tem um lugar no enunciado, assim como o verbo, o advérbio, etc. É claro que essas infrações podem ser mais complexas, de modo a inviabilizar a comunicação.
 (  Fonte : http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/lportuguesa)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

                                 

                                Vamos nos divertir?




                               Papos


- Me disseram...
- Disseram-me.
- Hein?
- O correto e "disseram-me". Não "me disseram".
- Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é "digo-te"? - O quê?
- Digo-te que você...
- O "te" e o "você" não combinam.
- Lhe digo?
- Também não. O que você ia me dizer?
- Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a
cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
- Partir-te a cara.
- Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
- É para o seu bem.
- Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender.
Mais uma correção e eu...
- O quê?
- O mato.
- Que mato?
- Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?
- Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo e elitismo!
- Se você prefere falar errado...
- Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou
entenderem-me?
- No caso... não sei.
- Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
- Esquece.
- Não. Como "esquece"? Você prefere falar errado? E o certo é "esquece" ou
"esqueça"? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.
- Depende.
- Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não
sabes-o.
- Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
- Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso
mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.
- Por que?
- Porque, com todo este papo, esqueci-lo.

Luis Fernando Veríssimo

                                             

                              Gabarito da atividade II
                        

1) A notícia fala sobre a agressão que os integrantes da banda Rebeldes sofreram dos fãs em Recife. A fonte é o site "natelinhauol.com.br".

2) O texto é objetivo pois fala de forma breve sobre à agressão aos integrantes da banda, é genérico pois  fala de fãs não citando os nomes dos fãs que agrediram os integrantes, por exemplo. O texto também é imparcial e a prova disso é a utilização frases na passiva como" Tivemos que ser escoltados feito bandidos", que não cita quem escoltou os integrantes , apenas cita o fato de terem sido escoltados e é uma novidade (resposta alternativa), no caso de os integrantes da banda nunca terem sido agredidos antes.

3)O jornalista utilizou o recurso da anáfora para retomar o nome da integrante de Rebeldes . Ele retomou Mel Fockowick , utilizando o pronome pessoal “ela” e o substantivo “atriz”.

4) Com o intuito de colocar em primeiro plano os cantores que foram agredidos e não os fãs, como o fator principal , ele opta por uma mudança sintática e consequentemente semântica da frase na qual os protagonistas dos shows também são "protagonistas" da notícia por terem sofrido a agressão.