terça-feira, 5 de março de 2013

                       Vamos propor outras atividades?



Em uma outra aula para os nossos possíveis alunos japoneses que estão aprendendo a estrutura da negação na língua portuguesa, pensei em propor a seguinte atividade:
Orientados pelo professor,cada aluno leria uma reportagem,um  livro ou assistiria à um vídeo acerca da cultura brasileira .Ao chegar em sala abriríamos uma roda para discutir acerca dessas diferenças culturais e linguísticas do Brasil e do Japão. Após a explanação dos alunos coma mediação do professor, seria pedido que os alunos escrevessem utilizando as estruturas negativas do português para falar dessas diferenças culturais e linguísticas entre os dois países.
Uma outra proposta de aula seria a discussão voltada para os contextos de uso das diferentes estruturas da negação da língua portuguesa. E a redação como um explanação do uso em seus diferentes contextos.

 Sugestão de vídeos:
1)Filmes:
"A máquina"
"O homem do futuro"
"Cidade de Deus"
"A mulher invisível"
"O auto da compadecida"

2) Minisséries:
Jk
Amazônia

3) Músicas :

"Senhas"- de Adriana Calcanhoto
"Vou não , quero não"- Aviões do forró

Sugestão de leituras:
Revista Veja
Revista Época
Sites : http://www.almanaquebrasil.com.br/,
http://www.redebrasilatual.com.br
Quadrinhos : "turma da mônica" e "menino maluquinho"

                               Estrutura da negação


 Você tem curiosidade de saber como se estrutura a língua de um outro país? Agora  que já lemos um pouco acerca da cultura , língua e escrita japonesas,vamos entender como funciona a estrutura da negação na língua Japonesa?
 Fiz uma apresentação em grupo na minha faculdade apresentando a negação na nossa língua portuguesa , na língua japonesa e suas diferenças. Segue no link a seguir:
http://prezi.com/_mct05y8hazk/negacao-no-japones/

Após a apresentação, eu e meu grupo fizemos uma mini-aula e nossa proposta de aula foi uma dinâmica. Propusemos uma dinâmica baseada numa brincadeira conhecida , "quem sou eu ?"  . Tinha como objetivo fazer os alunos de japonês utilizarem as negações feitas na língua portuguesa . Nomes de celebridades brasileiras são colocados em papéis que serão grudados ( um de cada vez)  na testa de uma aluno sem que ele veja o nome. Ele tem que perguntar aos colegas quem ele é, não esquecendo que a perguntas devem ter como resposta "sim" ou "não". É preciso que os alunos utilizem as expressões negativas ensinadas na aula .

Exemplo da brincadeira:
O aluno deve descobrir que é a presidenta Dilma.

Assim, ele faz perguntas como:

Aluno: “Eu tenho filhos?”
Turma: “Não, você não tem.”
Aluno: “Eu sou um cantor?”
Turma: "Sim, você é." ou "Não, você não é."



                                                  Japão

              
O Japão possui a décima maior população do mundo, com cerca de 128 milhões de habitantes e é constituído de  6852 ilhas no total e 426 destas são habitadas.
É um país de cultura machista e patriarcal 
   Sua população vive para o estudo e para o trabalho que são considerados lá grandes alicerces na vida.
  Quanto à religião, os japoneses são adeptos em sua maioria do xintoísmo e do budismo, apesar de coexistirem várias outras religiões no Japão.
língua japonesa é o idioma falado no Japão e em outros lugares do mundo onde se encontram comunidades de imigrantes e descendentes de japoneses, ou nikkei. A maior dessas comunidades fora do Japão encontra-se no Brasil, seguida pelos Estados Unidos e China.
É uma língua aglutinante e caracteriza-se por um sistema complexo de construções honoríficas, que refletem a natureza hierárquica da sociedade japonesa, com formas verbais e vocabulários particulares que variam de acordo com o status relativo entre interlocutores. 
escrita japonesa moderna faz uso de três formas de escrita diferentes: o kanji que são ideogramas de origem chinesa e dos silabários japoneses conhecidos como hiragana e katakana. Também são utilizados os algarismos arábicos e o alfabeto latino, porém não tão frequentemente como as formas anteriores.


 Quer saber mais sobre a cultura japonesa? Entra no site:http://www.culturajaponesa.com.br/ e em http://homepage2.nifty.com/~castanha/legendindexp.htm.







sábado, 2 de março de 2013

                                Metáfora

Leia a frase : Júlia é um doce. Logo pensamos numa pessoa meiga, sensível, educada ou mesmo amigável. Essa afirmação é uma metáfora. Toda vez que colocamos uma palavra em lugar de outra em sentido  conotativo (figurado) realizamos uma metáfora. E é algo comum em nosso dia-a-dia. Falamos : Alice é uma cobra, Este restaurante é o paraíso ou este restaurante é uma joça!
Sempre substituindo uma expressão ou uma palavra conservando seu sentido original. Vivenciamos a metáforas em nossas conversas e a encontramos também  nas novelas, nos livros, nos discursos. Ela está em todo lugar e acreditem, fazer metáfora constitui um processo mental extremamente complexo  que envolve a cultura na qual estamos imersos e nosso conhecimento de mundo. Por exemplo, dizer que alguém é uma cobra aqui no Brasil representa uma pessoa ardilosa e perigosa , em outro país em que a cultura e alíngua são outras, provavelmente utiliza-se outra metáfora para o mesmo sentido. Entender que chamar o restaurante de "paraíso" é dizer que  ele é  fantástico ou muito bom significar saber o significado de paraíso e portanto constitui nosso conhecimento de mundo.
Espero que tenham gostado.
Um abraço!

                      Interpretando "o girassol"



1) Do que se trata essa música? ( a interpretação é variável, o professor tem que verificar as possíveis
interpretações da música de acordo com as interpretações dos alunos)
2) Nessa música há algumas metáforas. Você consegue encontrá-las ? E o que elas significam?


 Respostas
1) A música trata de uma dependência emocional , no caso a do narrador que não consegue viver sem sua musa a quem ele chama de sol. 
2) Pobre diabo é o que sou- Pessoa que sofre, ao longo da música o compositor repete o sofrimento dele e ao final fala novamente a respeito de ser um pobre diabo por causa desse sofrimento.
  Você é meu sol- o sentido da vida do narrador
Como sou um girassol-Essa é a metáfora-chave da música: a musa é quem dá uma direção para ele, um sentido pra viver. O girassol só existe em função do Sol. Está na própria morfologia da palavra: gira + sol. O girassol sempre aponta pra o sol. Se não houver Sol, não aponta para lugar algum. É uma flor morta! Todas as flores são dependentes do Sol para viver. 
 Nenhum santo tem pena de mim- nenhuma pessoa ou nenhuma pessoa boa tem pena do narrador
Um navio sem direção- uma pessoa sem direção ou uma pessoa sem sentido de vida
Um frágil cristal- uma pessoa que está fragilizada 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

              

                                 Trabalhando com a música

        O girassol

                                                                   Tento me erguer
Às próprias custas
E caio sempre nos seus braços
Um pobre diabo é o que sou

Um girassol sem sol
Um navio sem direção
Apenas a lembrança
Do seu sermão

Você é meu sol
Um metro e sessenta e cinco de sol
E quase o ano inteiro
Os dias foram noites
Noites para mim

Meu sorriso se foi
Minha canção também
Eu jurei por Deus
Não morrer por amor
E continuar a viver

Como eu sou um girassol
Você é meu sol

Eu tento me erguer
Às próprias custas
E caio sempre nos seus braços
Um pobre diabo é o que sou

Um girassol sem sol
Um navio sem direção
Apenas a lembrança
Do seu sermão

Morro de amor e vivo por aí
Nenhum santo tem pena de mim
Sou agora um frágil cristal
Um pobre diabo
Que não sabe esquecer
Que não sabe esquecer

Como eu sou um girassol
Você é meu sol
Ira

                         O que é metáfora?

Metáfora é uma figura de linguagem em que há o emprego de uma palavra ou uma expressão, em um sentido que não é muito comum, em uma relação de semelhança entre dois termos. Metáfora é um termo oriundo do latim, onde "meta" significa “algo” e “phora” significa "sem sentido".
Metáfora é a comparação de palavras em que um termo substitui outro. É uma comparação abreviada em que o verbo não está expresso, mas subentendido. Por exemplo, dizer que um amigo "está forte como um touro". Obviamente que ele não se parece fisicamente com o animal, mas está tão forte que faz lembrar um touro, comparando a força entre o animal e o indivíduo.
Metáfora é um termo muito utilizado no dia-a-dia. Muitas vezes as pessoas não querem ou não conseguem expressar o que realmente sentem. Então falam frases por metáforas onde seu significado fica subentendido.
O que é figura de linguagem?
As figuras de linguagem são recursos usados na fala ou na escrita para tornar mais expressiva a mensagem transmitida. Podem ser figuras de palavras , de pensamento ou de construção. A metáfora é uma figura de palavra.
1) Figuras de construção (ou de sintaxe) tem esse nome porque interferem na estrutura gramatical da frase.
2) Figuras de palavras (ou tropos) constituem-se de figuras que adquirem novo significado num contexto específico. 
3) Figuras de pensamento, que realçam o significado das palavras ou expressões

Fontes :http://www.significados.com.br/metafora/,http://www.recantodasletras.com.br/ensaios/2955971,http://www.ceismael.com.br/oratoria/figuras-de-linguagem.htm)

       Trabalhamos  com o gênero textual: canção, o que é?

   

 Definições :

1)   Os gêneros textuais poema e canção são bastante semelhantes. Ambos têm como objetivo fazer da língua o instrumento artístico capaz de tocar a sensibilidade do destinatário. São similares também quanto ao formato, pois são constituídos de versos, agrupados em estrofes e se caracterizam pelo ritmo. Assim, ambos os gêneros textuais (poema e canção) trabalham com recursos expressivos, com a linguagem poética, apoiam- se em métrica fixa ou não, em rimas regulares ou não, mas têm no ritmo a sua marca essencial e visam a causar prazer estético.
No caso da canção, a combinação harmoniosa dos sons dos instrumentos é acrescida da musicalidade das palavras. É no ritmo que a canção se distingue um pouco mais do poema, pois está estreitamente vinculada ao ato de cantar. O ritmo é muito ligado à música, aos instrumentos, aos arranjos etc. Muitas vezes, a nossa leitura "muda” quando ouvimos a música da canção que analisamos em sala de aula. Há canções populares ou folclóricas (dentre elas, a cantiga de ninar ou acalanto e as cantigas de roda, e outras vertentes de canções populares originárias do samba, por exemplo); há também as canções chamadas de eruditas (essa distinção entre o popular e o erudito deve ser considerada apenas do ponto de vista do fazer poético, para que não haja desvalorização de uma em relação à outra).


2)A letra de música, um gênero da linguagem verbal, está diretamente atrelada à linguagem musical. Sua existência pode demandar recursos tecnológicos diversos para ser produzida e executada: o instrumento musical, o disco, o toca-discos, o cd player, o amplificador, o microfone, dentre outros. Por essas peculiaridades, para descrever-se este gênero é importante considerar que ele está agregado a uma outra linguagem. As duas linguagens (verbal e musical) da canção devem ser sempre pensadas juntas, para que a letra de música não seja confundida com o poema. Embora haja poemas musicados, trata-se de dois gêneros textuais que se diferem desde suas composições. Quanto ao suporte, mesmo sendo essencialmente oral, as canções materializam-se na escrita no processo de composição do autor e têm suas letras registradas em encartes de discos, revistas musicais, de cifras, sites musicais, livros didáticos, catálogos, etc. Sendo, então, veiculada pela letra impressa e pela voz humana. A letra de música é um gênero do domínio artístico, o que muito amplia suas funções e não enrijece suas formas. Uma análise geral desse gênero nos leva a perceber que as letras normalmente se estruturam em estrofes com versos, possuem métrica, figuras de linguagem, rimas, liberdade quanto às regras normativas da sintaxe, exploram a sonoridade e o ritmo.
 Fontes bibliográficas :
  ( http://escolafilintobg.blogspot.com.br/2010/05/caracteristicas-generos.html,
 DELL’ISOLA, Regina Lúcia Péret. (organizadora). Nos domínios dos gêneros textuais. Belo                      Horizonte: FALE/UFMG, 2009, Vol.1, p. 14-19.)


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

                Brincando mais com  a relação de causa e efeito

  "Abre a porta , Mariquinha!"


Abre a porta , Mariquinha
Eu não abro não
Você vem da pagodeira
Vai curar sua canseira
Bem longe do meu colchão
Abre a porta Mariquinha
Eu não abro não
Você vem da pagodeira
Vai curar sua canseira
Bem longe do meu colchão
Oh! Mariquinha abre a porta e não reclama
Mostra que você me ama que eu não quero discussão
Você queria que seu bem fosse bocó
Pra te levar no forró
E depois ficar na mão
Abre a porta Mariquinha
Eu não abro não
Você vem da pagodeira
Vai curar sua canseira
Bem longe do meu colchão
Gosta de festa por que não ficou por lá?
Você não quis me levar mas eu sei por que razão
Vai no forró paquerar mulher alheia
Quando volta me tapeia
Só pedindo o meu perdão
Mariquinha eu tô ficando nervoso
E quando eu fico nervoso
Pra mim meia dúzia é seis hein abre a porta!
Eu não abro não
Você vem da pagodeira
Vai curar sua canseira
Bem longe do meu colchão
Oh! Mariquinha não levei você comigo
Tive medo do perigo desse tal de Ricardão
Fui no forró mas agora tô de volta
Venha já abrir a porta
Que eu não durmo fora não
Abre a porta Mariquinha
Eu não abro não
Você vem da pagodeira
Vai curar sua canseira
Bem longe do meu colchão
Eu já falei que não vou abrir a porta
E peço que você volte sem fazer reclamação
Se eu abrir já sei o que vou fazer
Você vai ter que gemer
É no pau de macarrão
Ai! Mariquinha eu tô ficando azedo
E quando eu fico azedo
Nem um saco de açúcar me adoça hein
Abre a porta Mariquinha
Eu não abro não
Você vem da pagodeira
Vai curar sua canseira
Bem longe do meu colchão
Ai que frio! Abre Mariquinha
Eu não abro não
Você vem da pagodeira
Vai curar sua canseira
Bem longe do meu colchão
Bem longe do meu colchão
Bem longe do meu colchão
Sandy e Júnior
                                                                                                                                                   
Gente, por que será que a Mariquinha não deixa o marido dela entrar em casa? Ele foi para a "pagodeira" sem a Mariquinha e agora ela não o deixa entrar. Sair para o forró é a causa.     Ficar  do lado de fora é um dos efeitos.
Ele ficou lá fora porque ela não abriu a porta e acabou ficando com frio! Vamos extrapolar o ambiente da história dentro da música? Além das muitas relações de causa e efeito explícitas, existe uma  relação de causa e efeito implícita entre a música e quem a ouve. Se você achou a música  engraçada  e riu , a risada foi o efeito que essa música te causou.

Sandy e Junior - Abre a Porta Mariquinha

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                            Mais de causa e efeito.....

Por qual razão Calvin grita para a mãe ao invés de entrar logo em casa?
Ao final da tira percebemos que o motivo de Calvin não ter entrado logo era
             porque seus pés estavam sujos e ele não queria sujar a casa . 
O que podemos encontrar de causa e efeito aqui?
Ora, a causa é a sujeira dos pés , o efeito é não entrar.
Existe outra relação de causa e efeito na tira?
Sim!
A mãe do Calvin põe as mãos na cabeça , irritada depois do Calvin dizer-lhe
que estava com os pés sujos de cocô  e mesmo assim ele entrou e sujou a casa.
Você já entende agora?
Vamos seguir.....
Então, qual a causa da casa estar suja? A casa ficar suja foi efeito... Certo?
Pisar nela com os pés sujos foi causa.
E  a mãe do Calvin? Por que ficou irritada?  O que causou isso?
Muitas relações de causa e efeito podem ser tiradas daí.




segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

                        Relação de causa e efeito 



Você já ouviu falar na relação de causa e efeito? Quando as duas mulheres na fábula reprovam o fato da mula ir carregando o menino e o velho ir andando porque a mula seria capaz de aguentar o peso dos dois , ambos sobem na mula. A relação de causa e efeito pode ser observada  nesse trecho.  As mulheres que reprovam os dois é a causa deles subirem na mula e subir na mula foi o efeito . Vamos analisar outros exemplos? "Percebendo que a senhora estava com razão, o velho resolveu subir no lombo do animal e continuou a viagem . "  A razão ( causa) do velho resolver subir no lombo do animal  foi perceber que a senhora tinha razão. E o efeito ? O velho subiu no lombo do animal. "As enchentes tomaram a cidade e por isso ela foi esvaziada". A causa  da cidade ser esvaziada é o fato de as enchentes terem -na tomado. Vamos brincar mais de causa e efeito? 

a)Ana encontra Flávia. 
-Flávia , meu vestido rasgou!
-Quem rasgou?
-Meu gato!
O gato de Flávia rasgou o vestido . 
(Motivo do vestido estar rasgado, causa)

b) O carro bateu na árvore e quebrou.
    O carro quebrou porque bateu na árvore.
           (efeito)                        (causa)

c) Joana chorou ao assistir o filme.
      (efeito)                 (causa)

d) João fez Cabral desistir do livro. Essa é a razão (causa) de Cabral
ter desistido do livro, foi João quem fez ele desistir.

                    Gabarito do exercício

 1) Em que reside o humor do texto?  O menino e o velho sempre tentando agradar às pessoas mudando de posição durante a viagem acabam carregando a mula no final da história.
 2) Que marcas textuais demonstram que esse texto é uma fábula?
Essa história é uma história breve que demonstra um conflito entre querer agradar e não conseguir e por isso trata de atitudes humanas , possui a  moral da história típica de fábulas , nesse caso , uma moral da história explícita e possui um tempo indeterminado dos acontecimentos.
 3) As opiniões das pessoas alheias aos viajantes ( o menino , o velho e a mula) causaram
efeitos sobre eles, quais são esses efeitos?
Cada vez que as pessoas comentavam sobre como eles seguiam a viagem , eles mudavam de posição entre si para agradar quem os criticava.
 4) No final da fábula o menino , o velho e a mula causavam risos a quem os via. Por que eles causavam essa reação nas pessoas? As pessoas achavam engraçado o menino e o velho carregando a mula pela viagem.
 5)Qual a causa de não se "conseguir agradar ninguém" segundo a história? 
 A moral da fábula diz que quem quer agradar a todos acaba não agradando ninguém.
 6)Pesquise outras fábulas de esopo e compartilhe em sala com os colegas. (Resposta individual)

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

                                  Vamos exercitar?


 1) Em que reside o humor do texto?
 2) Que marcas textuais demonstram que esse texto é uma fábula?
 3) As opiniões das pessoas alheias aos viajantes ( o menino , o velho e a mula) causaram
efeitos sobre eles, quais são esses efeitos?
 4) No final da fábula o menino , o velho e a mula causavam risos a quem os via. Por que eles causavam 
essa reação nas pessoas?
 5)Qual a causa de não se "conseguir agradar ninguém" segundo a história? 
 6)Pesquise outras fábulas de esopo e compartilhe em sala com os colegas.

                   Vamos Ler uma Fábula de Esopo?



                              A MULA, O VELHO E O MENINO 
Um velho e um menino foram vender uma mula na cidade. Iam os dois a pé pela estrada, puxando o animal  pelo cabresto, quando por eles passou uma senhora que achou aquilo um absurdo:
- Essa é boa! Um velho dessa idade andando a pé e a mula folgadona sem peso algum. 
Percebendo que a senhora estava com razão, o velho resolveu subir no lombo do animal e continuou a viagem . 
Mais adiante passou por um jovem que comentou: 
Que absurdo! Um homem forte e pesado como o senhor montado na mula e o pequeno garoto andando a pé. 
O velho, pensando melhor, decidiu descer e dar a montaria para o menino. Ele continuou a viagem a pé e o garoto no lombo da mula. 
No caminho encontraram duas mulheres que logo comentaram: 
- Essa mula é muito forte, bem que poderia levar o velho e o menino. 
O velho então resolveu seguir o conselho delas  e subiu na mula junto com o menino.
Iam andando e deram de encontro com dois padres que, em reprovação, fizeram o sinal da cruz e disseram: 
- Esses dois irresponsáveis estão querendo matar a pobre mula. Eles é que deveriam carregá-la.
E assim entraram na cidade.
O velho e o menino carregando a mula. Por onde passavam, todo mundo ria. 


Moral da história: 
Quem quer agradar a todos acaba não agradando ninguém. 


                                                Gênero textual:
                                        Fábula de Esopo, o que é?

a)Concepção 1: A fábula é uma das mais antigas maneiras de se contar uma história. O autor grego Esopo usava muitos bichos como personagens de suas fábulas, como tartarugas, lebres, raposas, formigas e cigarras. Através das histórias ele criticava os valores da sociedade de sua época, para mostrar o que é certo e o que é errado.
  Acredita-se que Esopo tenha vivido no século 6 antes de Cristo. Provavelmente foi capturado em uma guerra e virou escravo na Grécia. Mas não há provas históricas de que ele tenha existido. O que não dá para negar é que há mais de 300 histórias, com características semelhantes, que podem ter sido escritas ou reescritas e divulgadas por ele. 

b) Concepção 2: A fábula é uma narração breve e alegórica em forma de prosa ou verso, cujas personagens, por regra, são animais com sentimentos e características humanas, que sustentam um diálogo…
Esta narrativa tem como objetivo transmitir uma lição de moral, sendo esta uma característica da fábula.
Quando os personagens são seres inanimados, tal como objetos, a fábula recebe o nome de apólogo.
 A fábula já era cultivada entre assírios e babilônios, no entanto foi com o grego Esopo que este gênero literário foi consagrado.


Características das Fábulas:


*A fábula trata de certas atitudes humanas, como a disputa entre fortes e fracos, a esperteza, a ganância, a gratidão, o ser bondoso, o não ser tolo.

*Muitas vezes, no finalzinho das fábulas aparece uma frase destacada chamada de “moral da história”, com provérbio ou não; outras vezes essa moral está implícita.

*Não há necessidade de descrever com muitos detalhes os personagens, pois o que representam nas fábulas (qualidades, defeitos) já é bastante conhecido.

*Tempo indeterminado na história.

*É breve, pois a história é só um exemplo para o ensinamento ou o conselho que o autor quer transmitir.

*Conflito entre querer / poder.

*O título não deve antecipar o assunto, pois não sobraria quase nada para contar.

A resolução do problema deve combinar com a sua intenção ao contar a fábula e com a moral da história. 

(Fontes: http://criancas.uol.com.br/historias/fabulas/esopo. jhtm, http://asfabulasdeesopo.blogspot.com.br/, http://www.astrologosastrologia.com.pt/literatura, http://alessandrataelp.blogspot.com.br/2010/10/aprendendo-valorizar.html)